- Mas o
que ele estava fazendo lá? Achei que tinha tirado uma licença! – Rebeca
desesperou-se.
- E acha
que seu pai escuta? – A empregada respondeu – Ele foi levado pro hospital!
Rebeca
pegando suas coisas, rapidamente foi até o hospital.
Chegando
lá, o médico a atendeu:
- Você
que é a filha de Paulo Alvez?
- Sim...
– Ela respondeu angustiada – O que aconteceu com ele?
- Bem,
devido a um esforço que ele teve, acabou tendo uma tortura e desmaiou. Nós
estamos fazendo os exames pra verificar se a batida que ele levou não afetou
alguma estrutura no cérebro – Explicou paciente – Se for o caso, teremos que
realizar a operação mais cedo, o que será muito mais arriscado.
- Eu...
Eu posso vê-lo? – O encarou.
- Por
enquanto ele precisa descansar! Mas depois a chamaremos! – Saiu firme em
direção as salas.
Rebeca
sentou-se angustiada na sala de espera. Pedia a Deus que nada acontecesse a seu
pai.
Enquanto
isso, Raquel tinha ido à lanchonete com Nicole.
- Dá pra
acreditar nisso? – Nicole indignou-se – Enquanto a Júlia e a Viviane estão com
os namorados, a gente tá aqui engordando... – Resmungou consigo mesma – Quer
saber? Eu vou arrumar um namorado! Já chega de ficar sozinha!
- Nossa! Assim até parece que está desesperada! – Comentou Raquel a repreendendo – Pois eu estou muito bem sozinha!
- Sei... Mas se o Pedro te pedisse você bem que aceitaria, não é? – Riu a outra.
- Nossa! Assim até parece que está desesperada! – Comentou Raquel a repreendendo – Pois eu estou muito bem sozinha!
- Sei... Mas se o Pedro te pedisse você bem que aceitaria, não é? – Riu a outra.
- ... Dá
pra gente não falar sobre ele? – Reclamou Raquel fugindo do assunto.
De
repente, Alex, líder da banda Kings, apareceu. Indo em direção ao balcão.
- Peraí,
quem é esse? – Nicole o olhou de cima a baixo admirada.
- Ele é o
vocalista da banda que o Pedro estava... – Respondeu Raquel sem interesse.
- Um
rockeiro! – Nicole animou-se - ... Vou falar com ele! – Saiu decidida.
Raquel
chamou-a, mas ela não lhe deu ouvidos. Raquel sabia que o Alex não parecia ser
um cara legal. E diziam os rumores que era muito galinha.
Avistou
de repente, Tomás entrando no recinto. Ele aproximou-se sentando-se a sua
frente.
- E aí
Raquel? – Cumprimentou-a simpático.
- Quem te
disse que eu estava aqui? – Ela indagou-o – Ah! Já sei! – Pensou em Nicole.
- Eu tava
pensando... Vai ter uma festa nesse sábado... Quer ir comigo?
Ela
examinou-o. Pensou em dizer não. Mas lembrou em como ele tinha sido legal em
defendê-la de seus pais.
- Quer
saber?... Está bem! – Disse séria. Viu ele sorrir convencido – Mas não vai
achando nada! Vamos apenas como amigos! – Avisou.
O celular
dela tocou a surpreendendo. Atendeu. Uma face surpresa tomou conta de seu
rosto.
- Ai meu
Deus! É a Rebeca! O pai dela tá no hospital!... Eu tenho que ir! – Levantou-se
apressada.
- Tudo
bem, eu te levo! – Ofereceu-se Tomás.
Nicole
estava ainda falando com Alex:
-
Então... – Sorriu sensualmente – Agora você já tem o meu número!
Raquel
chegou a puxando.
- Vamos
Nicole!... A gente tem que ir!
- Me
liga! – Gritou Nicole para Alex antes de sair pela porta.
Chegaram
todos no hospital, encontraram Rebeca na sala de espera. Ela ao vê-los, correu
para abraçá-los.
- Ele
está bem? – Raquel perguntou preocupada.
- Não
sei... – Ela disse desesperada – Eles não me deixam ver ele!
- Vai
ficar tudo bem! – Abraçou-a mais uma vez sua amiga.
Passaram-se
horas. E Rebeca não tinha ouvido nada sobre seu pai. Seus amigos já haviam ido.
Pediu pra eles que fossem, pois estava tarde e ela passaria a noite ali. Porém
foi impossível dormir com a preocupação em seu pai.
No dia
seguinte, no colégio, David foi até a sala da professora de Artes, pois ela o
tinha chamado.
-
Precisava falar com você senhor Martins...
- Eu já
sei! Vou ser expulso! – Arfou ele em um tom sério.
- Não...
Para a sua sorte, a aluna Rebeca confessou que foi ela a autora das intromissões
na peça e eu já lhe dei o devido castigo!... – Afirmou. Observou o rosto dele
ficar surpreso – Bem, eu só chamei para avisá-lo!... Pode ir!
David atravessava os corredores. Não podia crer no que tinha ouvido. Rebeca tinha se entregado para que ele não fosse expulso, mesmo o odiando. Sentiu-se culpado pelas coisas horríveis que havia dito a ela.
David atravessava os corredores. Não podia crer no que tinha ouvido. Rebeca tinha se entregado para que ele não fosse expulso, mesmo o odiando. Sentiu-se culpado pelas coisas horríveis que havia dito a ela.
Enquanto
isso, perto de onde ele estava, Viviane e Júlia vieram falar com Raquel.
- Nós
ficamos sabendo sobre a Rebeca! – Júlia desesperou-se.
- É! O
pai dela acabou passando mal outra vez! – Explicou Raquel com a face séria –
Ela está desesperada!
David
ouvindo isso angustiou-se grandemente.
No
hospital, Rebeca permanecia ali. Viu de repente, o médico aproximar-se.
-
Senhorita Alvez – Falou sério – Seu pai já acordou... Já pode vê-lo se quiser!
– Avisou.
Ela,
então, foi rapidamente em direção a sala. Abriu a porta. Seu pai estava
deitado. Parecia bastante fraco. Possuía uma atadura sobre a cabeça.
Sentou-se
de leve ao lado dele. Ficaram em silêncio por um longo tempo.
- Por que
fez isso pai? – Ela o olhou brandamente. Alcançou a mão dele.
- Me
desculpe... Eu achei que estava forte... Sabe como sou cabeça dura... – Riu.
Ela
sorriu. Uma lágrima despontou-se. Ela sabia que não podia se enganar com o
humor dele, pois estava escondendo o que realmente sentia.
- Vai
ficar tudo bem pai!... Eu sei...
-
Filha... Não quero mentir pra você! Meu estado não é nada bom... Eles não deram
muita esperança... – Segurou a mão dela forte – Só quero que esteja preparada,
caso aconteça algo a mim...
- Não
pai! Não vai acontecer nada!... Eu sei que o senhor perdeu sua fé há muito
tempo... Mas eu acredito por nós dois! – Sorriu-lhe já em prantos.
-
Exatamente como sua mãe... – Ele olhou-a compassivo – Não quer me deixar ir...
– Sorriu – Rebeca, eu nunca te disse isso, porque temia quando chegasse esse
dia, mas agora vejo... Que já não é mais uma menina!
Ela
sentiu os dedos trêmulos dele a enxugar suas lágrimas. Fechou os olhos.
- Nunca
filha – Continuou – Me orgulhei tanto de você!... Agora vejo o quão forte você
se tornou!... Me perdoa... Por ter sido tão rígido com você... Eu só queria te
proteger, achei que devia lutar por você... Como fui tolo! Você é corajosa como
sua mãe!... Ela deve estar tão orgulhosa...
Rebeca
não pôde controlar a emoção que veio ao ouvir as palavras dele.
- Eu te
amo pai! – Agarrou-se as mãos dele.
De
repente, sentiu os dedos dele apartarem-se dos seus. Ele fechou os olhos
lentamente. Ao ver que ele não respondia, ela desesperou-se.
- Pai...
– Gritou aflita – Pai!
Nossa! Cai de paraquedas aqui e ja amei o seu blog! Voce manda muito bem na escrita! Eu ja li a introdução e adorei a historia, parece muito boa mesmo!
ReplyDeletepode ter certeza que eu vou começa a acompanhar a novela!
seguindo...
bjs
Ola, primeira vez aqui!
ReplyDeleteEu amei a introduçao e os primeiros capitulos vou começar a ler em breve!
seguindo
beijos
This comment has been removed by the author.
ReplyDeleteAmei o capitulo, continua...
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