David
franziu o cenho em tom de confusão. Não sabia como reagir diante daquilo.
- Não
pode ser...
- E eu
sei por que pensa assim! Mas foi tudo um engano! Minha mãe de algum jeito
pensou que a gente estava junto... Mas eu posso garantir... Que isso nunca
aconteceu, a Rebeca nunca te trairia... Ela te amava! – Pedro revelou firme.
David
tentou manter os pensamentos em ordem.
- Mas
vocês estão juntos! – David falou sem entender.
- Não!...
Ela só inventou isso pra poder te esquecer!... Ela ainda te ama! – Pedro
desviou olhar, como fugindo dessa verdade.
David não
sabia como lidar com aquele sentimento que cresceu.
- Se você
sente algo pela Rebeca, pelo menor que seja, deixa ela em paz! Não vê o quanto
a fez sofrer até hoje?... Deixa ela seguir em frente de uma vez! – Completou
Pedro sério.
- ... Por
que me disse isso? – David perguntou confuso.
- Olha,
não tem nada que eu queira mais do que ficar com a Rebeca, mas achei que
deveria saber!... Eu pretendo conquistar ela e sei que com o tempo ela vai te
esquecer... – Pedro saía quando deteve-se – Só pra saber... Quando estava no
hospital... Eu nunca desejaria aquilo!
Saiu,
deixando David ali, ainda estático. Era claro o quanto tinha sido injusto e
cego em acusá-la daquela maneira.
Nicole
após falar com Alex sorriu consigo mesma. Tinha conseguido o que queria, com
certeza agora ele estaria transtornado com a ideia de Pâmela fugir com aquele
dinheiro.
Discou um
número no celular novamente
- 16º
Distrito Policial... Em que posso servir? - Disse a voz robótica ao
telefone.
- Alô?...
Eu tenho uma denúncia a fazer...
Depois de
desligar o celular, Tomás a examinou intrigado.
- Bem,
agora vamos voltar pra festa! – Falou ela animada.
-
Peraí... Pode me dizer o que tá acontecendo? – Ele a indagou.
- No
caminho eu te conto tudo! – Nicole adiantou-se até o carro.
Na festa,
David pensou em ir embora, seus pensamentos em Rebeca o atordoavam. Observou
Pedro voltar e pôs-se a lado dela. Como tinha sido egoísta em acusá-la. De
repente, ouviu o celular tocar. Atendeu. Ouviu uma voz o interrompendo.
- Não
vamos demorar muito está bem? Eu estou com o seu pai aqui comigo! E estamos te
esperando num galpão perto do porto!
-. ..
Carlos? – Foi a única coisa que ele pôde dizer em meio a tudo.
- E é
melhor não trazer a polícia, senão seu pai irá pagar! – Ameaçou sério.
Desligou.
David ainda
continuava estático. Elevou as mãos à cabeça desesperado.
Rebeca
que havia o observado, intrigou-se com a reação dele. Avistou David sair
rapidamente em meio a todos, rumo à saída.
Quem
poderia ser a pessoa ao telefone? Por que ele sairia assim tão transtornado? Só
podia ser Carlos querendo vê-lo. Talvez, para tratarem sobre o julgamento.
Rebeca
distanciou-se de seus amigos enquanto o diretor discursava algo no palco.
Ao chegar
à frente do colégio, viu David pegar a moto acelerado. Chamou um táxi apressada.
- Siga
aquela moto! – Ordenou ela entrando no carro.
Após o
enorme texto do reitor, Tomás e Nicole aproximaram-se de Raquel.
- E aí?
Deu tudo certo? – Raquel olhou Nicole para confirmar – Eu vi o Alex sair agora
a pouco!
- Claro!
Ele mordeu a isca! – Riu-se a outra.
- Muito
espertas vocês hein! – Comentou Tomás. Chegou mais perto de Raquel – A gente
pode ir ao jardim por um minuto?
Raquel
olhou para os lados encontrando-se com o rosto de Pedro ao longe. Aceitou o
convite. Tomás sorriu para Nicole ao sair com Raquel.
Júlia
veio até Viviane aturdida.
- Cadê a
Raquel? – Perguntou apressada.
- Eu não
sei, acho que foi pro jardim...
- Não se
esqueça do plano, está bem? – Lembrou Júlia.
Viviane
assentiu positivamente.
Tomás
caminhava ao lado de Raquel.
- Aqui
ficou muito bacana! – Comentou ele olhando o jardim.
-
Obrigada! – Agradeceu tímida – Tomás... Eu quero agradecer por ter ajudado a
gente com o plano, você tem sido muito legal comigo...
- Eu só
queria que soubesse que eu não era aquele cara que você pensava... – Abaixou a
expressão – Eu queria me desculpar... Pelo dia que eu tentei te beijar a
força... Eu fui um idiota! – Falou, no fundo com verdade.
- Tudo
bem!... Não se preocupa, eu já esqueci! – Raquel confessou.
- Eu
também gostaria que soubesse que quando estiver pronta pra esquecer o Pedro de
uma vez, eu vou estar aqui! – Disse compreensivo.
Ela
olhou-o. Não sentia nada por ele comparado a Pedro, mas ele tinha provado ser
mais do que o babaca que pensava. Talvez pudesse dar uma chance de tentar.
Aproximou-se
do rosto dele. A boca foi chegando perto.
- Raquel!
– Viviane chegou a chamando. Viu a outra assustar-se – Desculpe interromper,
mas... Eu preciso que veja o que aconteceu na sala de materiais!
“Droga”.
Pensou Tomás irritado.
Raquel
acompanhou Viviane confusa, no fundo sentiu um alívio por ter sido
interrompida.
Enquanto
isso, na festa, Júlia veio até Pedro.
- Júlia,
você viu a Rebeca? – Perguntou preocupado. Fazia tempo que não a via.
- Ah
sim!... Acho que eu a vi na... Sala de materiais! – Disfarçou.
Observou
Pedro sair apressado. Não sabia no que isso daria, no entanto, tinha que
tentar.
Raquel
entrou na sala de materiais.
- O
que tem de errado Vivi? – Ela indagou Viviane que estava do lado de fora.
- Me
desculpa amiga, mas é pro seu próprio bem! – Falou fechando a porta com a
chave.
- O quê?
– Raquel virou-se assustada. Viu a porta trancada – Vivi! Me tira daqui!
Pedro
aproximou-se de Viviane.
- A Júlia
disse que a Rebeca estava aqui! – Falou sem entender.
- Ah!...
Claro! Ela está lá dentro! – Abriu a porta. Quando ele entrou, logo fechou a
porta atrás dele.
Pedro
percebeu que a sala estava escura. De repente, esbarrou em alguém, caindo sobre
ela.
Nossa amei esse final, que suspense hein!
ReplyDeleteamando essa nova fase da novela
bjs
Nossa esse final me deixou muito ansiosa pelo proximo!
ReplyDeleteto amando acompanhar essa historia, me deixou muito intrigada!
beijos
Quero o proximo pra ontem!!!
ReplyDeleteQuero ve agora o que vai aocntecer! :)
A historia ta oitma, to amando as intrigas dos personagend, parabens pela escrita!
ReplyDeletebjs