O carro
de Rebeca estacionou na frente do aeroporto. Seu voo logo sairia.
Enquanto
isso, David acelerava em sua moto. Pegou o celular.
-
Viviane, preciso saber onde é o aeroporto! - Pediu com aflição.
Após ela
ter dito, percebeu com lastima, ser muito longe de onde estava.
Avançou
com mais velocidade.
No
estádio, Pâmela furiosa viu seu plano cair a sua frente.
- Vamos
Ricardo! - Ela afirmou com raiva ao empresário.
- Eu vou
ficar Pâmela! Eu quero ver o show!
- O quê?
Não ouviu o que ele disse? Não vai ter show! - Ela alterou-se.
- Olha,
se quiser pode ir, eu já disse que eu vou ficar! - Ricardo hesitou sem se
importar.
- Como
quiser... - Ela o examinou de cima a baixa com frieza. Saiu firme.
- PÂMELA! -
Sheyla chamou-a.
Pâmela
virou-se aproximando-se. Sheyla, então, acertou-a na face com um forte golpe.
- Isso...
É por ter denunciado o David!... Vai embora antes que eu chame os seguranças!
Pâmela a
olhou com raiva ainda com as mãos a face. Sentiu o sangue ferver. Saiu mesmo
contrariada.
Muito bem
gata! - Disse Wine chegando perto de Sheyla que sorria.
Rebeca
esperava na fila de embarque.
-
Atenção! Os passageiros com destino a Estrasburgo, França! - Falou a atendente.
Rebeca,
então, saiu em direção ao local de embarque.
Sheyla
esperava David ansiosa. De repente, o funcionário veio até ela.
- Cadê o
David? É hora de entrar!
- Me
desculpe, mas ele não vai poder estar aqui! - Explicou ela.
- O QUÊ?
- O homem a encarou incrédulo. Chamou o diretor do evento.
O diretor
logo veio em direção a Sheyla.
- O que
pensam que estão fazendo? Eu dei a vocês uma chance!... Tenho que ter uma banda
lá em cima! - Irritou-se.
- Me
desculpa, mas não há nada que eu possa fazer! - Ela afirmou relutante.
- Estão
fora! OUVIRAM? - Gritou ele.
David
chegou ao aeroporto correndo. Foi até o guichê.
- Quando
sai o próximo voo pra França? - Perguntou esbaforido.
- Ele já
saiu senhor! A mais ou menos uns vinte minutos, destino a Estrasburgo! - Informou
a atendente.
"Não!".
Pensou ele desolado. Havia a perdido pra sempre.
Pâmela
saia do estádio, quando deu de encontro com o delegado.
- Olá
senhorita! Posso te fazer algumas perguntas?
-
Como?...
- Recebi
uma denúncia contra você, de que estava mantendo relações com o milionário
Carlos Sanchez, me informaram que ele lhe ofereceu dinheiro! Foi em troca de
silêncio por acaso? - A encarou insinuativo.
- Peraí
como conseguiu me encontrar? Está me seguindo? - Ela perguntou intrigada.
- Seu
amigo... Ricardo, me avisou que estaria aqui! Nós explicamos o caso para ele e
ele concedeu em nos ajudar!
Ela não
pôde segurar a surpresa.
- Olha
aqui! Eu não vou responder nada! - Pâmela respondeu irritada.
- Tem
razão! Você vai responder na delegacia! - Ele determinou.
David já
saia do aeroporto quando ouviu o anúncio.
- Caros
passageiros, o atraso de vinte minutos no voo para Estrasburgo, França,
foi solucionado! Queiram comparecer a sala de embarque por favor!
Olhando
para o segundo andar, então, ele pôde ver Rebeca indo rumo ao lugar anunciado.
Seguiu-a rapidamente, passando por pessoas atrapalhadas com malas.
- Rebeca! -
Gritou, porém ela não pareceu ouvir.
Desviou
para chegar ao outro lado. Localizou Rebeca a ponto de entrar na sala.
- Rebeca! -
Gritou mais uma vez.
Ela, ao
ouvir virou-se. Surpresa, observou David lá embaixo entre a confusão de
passageiros.
- Não! - Ela
sussurrou consigo mesma como saindo de um transe. Retornou a posição para
adentrar o local.
David
avistou ela indo em direção a sala. Vendo ser sua única chance, aproximou-se
correndo.
- Eu
não sou uma pessoa perfeita! - Exclamou em alta voz. O som ecoou sobre o
lugar. Rebeca estremeceu ao ouvir - ... Tem muitas coisas que eu gostaria
de não ter feito... Me desculpe se eu te feri... - Falou ofegante
- Agora eu só queria ser quem enxuga suas lágrimas... Mas eu tenho que
dizer antes de ir!
Rebeca
desviou o olhar. A mulher esperava por seu passaporte.
- Eu
encontrei uma razão pra mim!
Ela parou
no mesmo instante. Estática.
- Uma
razão... Pra mudar quem eu sou... Uma razão pra tudo que eu fiz... - Ele a
olhava fixamente. Ambas as respirações ficando pesadas - Uma razão... Pra
lutar, pra morrer, pra amar... E a razão é você!
Ela
fechou os olhos tentando segurar as lágrimas. Levantou o olhar trêmula.
Caminhou, dando o passaporte a moça.
David
olhava constantemente no meio daquela multidão de pessoas. Percebeu, então, o
portão de embarque fechar-se. Ainda sem reação, levou as mãos a boca. Foi em
direção a saída.
- David!
Lindo esse capitulo! nossa vou ficar com tanta sudades dessa web!
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ReplyDeleteTo louca pelo final! que pena que ja ta acabando flor tava amando acompanhar, vou sentir muitas sdds dessa web!
ReplyDeletebeijos fica com Deus!
amei esse capitulo, só me deixou mais curiosa!
ReplyDeletevc tem que escrever outra flor!
bjs