Boa tardee Weblovers!!! Pareci a Sônia Abrão agora KKK. Pensando bem, esse é meio que um programa da tarde, néh? Então, acorda do sono pós almoço e vem comigo conhecer mais uma web!
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Autor(a): Bruno Alves Ano: 2016 |
E hoje, eu quero falar pra vocês de uma que muito chamou minha atenção. Se trata de “Safira”, uma novela de 2016, escrita por Bruno Alves. E que está sendo exibida atualmente no quadro “Vale a Pena Ler de Novo” do site Tv Mix. Que você TEM que conhecer!
Devo falar me surpreendi muito com essa obra e na maioria das vezes, positivamente. A começar com a abertura liiinda de morrer, mostrando um tigre atrás de jóias preciosas acompanhada pelo som de La Plata de Jota Quest, que combinou muito com o tema da história. Apenas senti que as imagens não se encaixaram muito bem com o ritmo da música. Mas, mesmo assim, uma das mais bonitas aberturas que já vi em webs.
Devo falar me surpreendi muito com essa obra e na maioria das vezes, positivamente. A começar com a abertura liiinda de morrer, mostrando um tigre atrás de jóias preciosas acompanhada pelo som de La Plata de Jota Quest, que combinou muito com o tema da história. Apenas senti que as imagens não se encaixaram muito bem com o ritmo da música. Mas, mesmo assim, uma das mais bonitas aberturas que já vi em webs.
A história acompanha a rivalidade entre Ágata e Débora. Irmãs por parte de pai, que foram criadas em realidades diferentes, tornando-se o verdadeiro oposto uma da outra. A primeira, cruel e sádica e a outra, boa e humilde. Após o descobrimento do parentesco então, elas irão disputar a presidência da empresa do pai. E a história gira em torno desse grande conflito. Porém, devo dizer: aí se encontra uma das grandes falhas da trama. Os personagens parecem ter sido construídos inteiramente para os combates que o autor intencionava. Fazendo com que não apresentassem personalidade alguma fora deles. Isso prejudicou muito a empatia com os protagonistas.
Não se enganem, eu odiei a Ágata com todas as minhas forças e torci muito pela morte daquele atraso de vida, porém não consegui comemorar junto com Débora, pois a mocinha não conquistou minha simpatia em momento algum da história. Sem falar daquele namorado totalmente apático dela que dizia que a amava, mas dava mó mole pra vilã! (Ahhh que raiva daquele Pablo. Que banana, Jesus!). No fim, o leitor não consegue torcer por ninguém e esse é um defeito brutal para uma novela!
“Ah, mas então, Safira é ruim?”. É aí que você se engana apressadinho. O enredo é muito inteligente, pois consegue te prender com acontecimentos bafônicos e momentos lacradores, principalmente, das brigas entre a vilã. A escrita e os diálogos são muito eficientes em passar, com inteligência o tom de cada cena e emoção. Tédio, também é algo que não deve se preocupar. A web não perde tempo não, vai direto ao ponto! E isso demonstra dinamismo. A leitura não cansa e consegue te levar até o fim.
No entanto, pude notar a falta de certa “verdade” em Safira. E com isso, quero dizer que tudo me pareceu como se fosse feito para ser lindo e lacrador, mas não realmente para contar algo. Ou passar uma mensagem. Tonando-a algo superficial. E isso só se confirmou com os acontecimentos super “Mas que badalo!” do final, que não condisseram em nada com a estrutura do que já tinha sido apresentado ou com o que tínhamos visto das personas. Tudo exagerado demais, reações e atitudes sem sentido algum. Uma bagunça estrondosa! Trazendo a maturidade apresentada no começa abaixo totalmente.
Enfim, o que vejo em Safira é o que tenho visto em muitas: ser feita para ser “lacradora, bafônica, um hino de novela”. Porém, logo, o chavão cansa. O que é demais pesa. E o que resta, é um enredo sem significado e vazio. Uma pena. Safira merecia mais por sua beleza. Mas é como sua abertura: imagens perfeitas, com uma trilha que simplesmente não combina.
Bom, é isso gente! Beijoo e bye bye!
E aí, o que achou? Deixa nos comentários!
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- Notas
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2. Este quadro não tem como intuito rebaixar ou menosprezar qualquer autor ou obra, mas sim, de abrir um diálogo em prol da qualidade literária.
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