Rebeca
permanecia na sala de espera do hospital. Temia pela vida de seu pai. Desde a
morte de sua mãe, ele era a única pessoa que ela tinha. E não queria perde-lo.
Sentou-se vencida pelo cansaço das horas que se encontrava ali.
Viviane
chegou atônita.a
- Rebeca!
– Ela chegou parecendo nervosa – Que bom que me chamou! – A abraçou forte.
-
Obrigada por vir amiga... – Rebeca falou com a voz abafada pelos ombros de
Viviane.
- Você
sabe que pode contar comigo sempre não sabe? – Viviane a encarou emocionada ao
ver o sofrimento de Rebeca.
- Sim – Ela
sussurrou. Deixou que caíssem as lágrimas.
Viviane a
ajudou a sentar.
- Mas...
Cadê a Raquel? – Sua amiga perguntou confusa.
- Eu...
Liguei pra ela, mas ela não me atendeu... A gente teve uma briga...
- Não
acredito!... – A outra elevou as mãos a testa indignada.
Pedro
chegou de repente.
-
Rebeca... Eu liguei pra sua casa e a Suzana me contou! – Ele a abraçou forte.
Rebeca
ficou sem reação. Afastou-se de leve. Pois sabia que Raquel era apaixonada por
ele.
- Não
precisava ter vindo até aqui Pedro... – Ela agradeceu tímida.
- Eu
faria qualquer coisa por você! – Pegou nas mãos dela.
Ela
retirou as mãos sutilmente. O médico apareceu então.
Raquel
ainda pensava sobre a briga que tivera com Rebeca. Sabia que Rebeca não gostava
de Pedro, mas ele era louco por ela. Como queria não tê-lo conhecido nunca. Ele
só gostava dela como amigo e isso nunca ia mudar. Decidiu então que o
esqueceria de uma vez.
Sua mãe
apareceu na porta.
-
Filha... Acabo de saber algo de sua amiga... O pai dela foi para o hospital!
Raquel
levou um choque com a notícia. Olhou para o celular com as seis ligações de
Rebeca que havia recusado. Sentiu raiva de si mesma pelo que fez. Sua amiga
precisava dela naquele momento.
- Mãe. Me
leva para o hospital, por favor! - Pediu aflita.
Rebeca
encarava o médico desesperada.
- Então
doutor o que aconteceu com o meu pai?... Ele está bem?
- Ele
está bem! – O médico informou – Foi só um sintoma do câncer, mas podia ter
realmente se machucado com a queda. Ele vai ficar em observação por um tempo,
mas logo poderá ter alta!
Rebeca
sorriu aliviada. Foi abraçada por Pedro e Viviane.
- Posso
vê-lo doutor? – Ela pediu suplicante.
- Claro!
Mas seja breve, por favor! – ele informou sério. A levou até o quarto.
Abriu a
porta devagar. Avistou seu pai deitado sereno. Ele sentia fortes dores de
cabeça, mas ao vê-la, tentou mostrar-se o mais calmo possível.
- Nunca
mais me dê um susto desses de novo! – Ela o repreendeu emocionada, sentando-se
ao lado dele.
- Está
bem filha? – Ele estendeu a mão.
- Eu que
deveria me preocupar pai! – Ela brigou.
- Está
vendo por que eu não queria isso pra você? – O pai dela contestou teimoso.
- Nem
pensar pai! Você vai fazer o tratamento! – Rebeca disse firme – Quero ver você
saudável outra vez – Sorriu, não querendo demonstrar a tristeza.
Raquel
apareceu no hospital apressada.
- Aonde está
a Rebeca? – Perguntou a Viviane.
- Bem,
ela está com o pai dela, felizmente foi só um susto!
Raquel
olhou Pedro encostado na parede. Não queira demonstrar, mas ele mexia com ela
toda vez que o via.
Rebeca
saiu da sala, com uma feição mais relaxada.
- Rebeca...
Ele está bem? – Pedro perguntou colocando as mãos sobre os braços dela.
Raquel
estremeceu.
- Sim...
Ele está melhor! – Sorriu. Distanciando-se dele.
Raquel se
aproximou a abraçando.
-
Rebeca... Me perdoa... – Disse em meio aos soluços.
- Tudo
bem Raquel – Sorriu por ter sua amiga ali.
Após
algumas horas, por insistência de Rebeca, seus amigos despediam-se:
- Rebeca,
você não vai com a gente? – Indagou-a Viviane.
- Não...
Eu vou ficar aqui com o meu pai! – Ela afirmou séria.
- Tudo
bem... – Pedro disse simpático – Quer que eu leve vocês? – Dirigindo-se a
Raquel e Viviane.
- Não
precisa! – Raquel respondeu de súbito.
- Eu
insisto! – Ele teimou. Dirigindo-se a Raquel – Eu tenho que falar com você!
Mesmo
a contragosto Raquel aceitou a carona.
Após seus
amigos saírem, Rebeca sentou-se. Levou as mãos ao rosto.
De
repente, ouviu o barulho de passos se acumulando no corredor. Um grupo de
enfermeiros apressados correndo em volta de uma maca.
Rebeca
levantou-se exasperada. Levando as mãos a boca uma lágrima caiu de súbito, ao
ver entre os aparelhos, o rosto de David.
Ai meu Deus! Mal posso esperar pelo proximo!
ReplyDeletecontinua amiga!!!
bjs
OI adorei!! vou procurar para ler os outros!!!
ReplyDeletebjs, me segue se ja segue ignora e comenta nessa resenha por favor ajudaria muito!
http://resenhasteen.blogspot.com.br/2014/01/memorias-da-lua-cheia.html
Amei esse capitulo.
ReplyDeleteSweet of Cherry
Nosssa como é que vc para ai?
ReplyDeleteSuspense nao vale!!!!!!
QUE TRISTE A REBECA ESTAR PASSANDO POR MAIS ESSE DOIS SOFRIMENTOS!
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