O grito
de Rebeca foi calado com o som estrondoso da bala. Ela sentiu como se a tivesse
atravessado o coração com força. Ainda nos braços de David, sentiu cair junto a
ele, ajoelhando-se trêmula.
De
repente, ouviram o som da porta do galpão abrir-se.
- É a
polícia! Rendam-se! – Falaram três guardas armados.
Carlos
surpreso deixou cair o revólver.
Bruno,
porém, atirou contra um dos oficiais furioso. A polícia, então, revidou o
acertando no peito.
Carlos
rendeu-se sabendo ser a única saída.
Rebeca
agarrava-se com força a David. Chorava soluçante. O rosto dele distanciou-se.
-
David... – Ela murmurou em meio ao pranto.
Ao sentir
o corpo dele, exclamou surpreendida:
- Você...
Não está ferido!
Ele
franziu o cenho em tom de confusão. Ao virarem-se, no entanto, depararam-se com
Sérgio deitado sobre o chão com dois tiros. Ele havia se jogado para receber a
bala pelo filho.
- PAI! –
David gritou com aflição.
Rebeca
levou as mãos a boca assustada. Os oficiais chegando, prenderam a Carlos, que
foi levado ao carro.
- CHAMEM
A AMBULÂNCIA, POR FAVOR! – David vociferou desesperado.
Os
guardas aproximaram-se de Sérgio, por sorte, mesmo desmaiado estava vivo,
avisaram que logo chamariam o socorro. Checando o pulso de Bruno, um dos
guardas constatou que estava morto.
David
encurvou-se sobre o pai. Deixou que as lágrimas caíssem enfim.
- Isso é
tudo minha culpa! – Falava incessantemente. Torceu os pulsos.
Rebeca
chorando, tocou sobre as costas de David. Apesar de tudo ele estava vivo. Pôs
as mãos sobre seu rosto em angústia. Beijando-lhe a face. Secando com seus
lábios as lágrimas que caiam dele. Chegando a boca. Acariciou-lhe a face.
Beijou-lhe firme com amor. Ele abaixou a face em prantos.
-
Rebeca... – Falou com a voz abafada.
- Não...
- Ela pediu também emocionada – Não diz nada, por favor...
Abraçaram-se
com força. Não necessitavam palavras. Consolos. Apenas eles. Ali.
No
colégio, Pedro e Raquel observaram Tomás abrir a porta da sala.
- Ah! Aí
está você Raquel! As meninas não queriam me dizer onde você estava!
Tomás,
então, olhou para Pedro com surpresa. Percebeu o momento desconfortante.
Pedro
saiu da sala rapidamente. Raquel abaixou o rosto. Ele a tinha rejeitado. Mas
tinha sido melhor assim. Ela tentou se retirar quando Tomás a barrou.
- O que
aconteceu? – A indagou.
Olhou
para ele firme. Deu-lhe um tapa no rosto.
Saiu,
deixando ele ali estático. Raquel andava pelos corredores quando deu de
encontro com Júlia.
-
Raquel... O que foi?
-
Aconteceu o que vocês queriam!... Eu disse a ele! – Ela respondeu ríspida – E
ele me rejeitou!... E quer saber?... Não me dói mais... Do que saber que vou
continuar amando ele mesmo assim!
Júlia observou ela ir embora. “O que eu fiz?”. Pensou aflita.
Júlia observou ela ir embora. “O que eu fiz?”. Pensou aflita.
Nicole
que havia visto tudo se aproximou de Tomás que saia da sala.
- É!
Parabéns!... Agora a Raquel nunca mais vai querer saber de você! – Debochou ela
– Já sabe o que tem que fazer! – Mostrou sorrindo uma cueca de oncinhas para
ele.
Alex e
seus companheiros foram levados presos pelos policiais. De nada havia adiantado
as desculpas deles. Para os guardas, era muito evidente que eles eram
culpados.
Pâmela os observou fria. Eles tinham perdido o dinheiro e pagado por terem se metido com ela. Quanto a ela, procuraria Carlos para chantageá-lo por mais. Sorriu.
Pâmela os observou fria. Eles tinham perdido o dinheiro e pagado por terem se metido com ela. Quanto a ela, procuraria Carlos para chantageá-lo por mais. Sorriu.
Rebeca e
David permaneciam ali juntos, quando a ambulância chegou. Levantaram Sérgio o
colocando sobre uma maca. David acompanhou seu pai apartando-se de Rebeca que o
olhou partir. Como queria estar com ele nesse momento. Viu colocarem sobre
Bruno um pano preto.
De
repente, seu pai, Sr. Paulo, apareceu angustiado.
- Filha!
– Abraçou-a – Você está bem?
-
Estou pai! – Ela abaixou a face.
- Foi
muito corajosa em ter chamado a polícia – Ele fixou-a – Mas o que estava
pensando em vir até aqui? Não sei o que me aconteceria se te perdesse!...
Vamos!
Rebeca
acompanhou seu pai até o carro. Só conseguia pensar em David naquele momento.
Na festa
do colégio, Tomás subiu ao palco de cueca, como pagamento da aposta. Todos se
surpreenderam com a visão. Nicole riu-se se servindo de uma bebida.
Todos riram
e gravaram com os celulares. Após, Nicole aproximou-se:
- Olha,
fica muito bem de oncinha, sabia? – Ela riu.
- Muito
engraçado!... Pode dar minhas roupas de volta, por favor? – A encarou meio
irritado.
-
Claro!... Se concordar em vir comigo a praia... Todo mundo está indo pra lá
agora!
- Não, obrigado!... Eu vou pra casa mesmo! – Decidiu-se.
- Não, obrigado!... Eu vou pra casa mesmo! – Decidiu-se.
-
Vamos!... Vai ser divertido! – Ela puxou-o pelo braço meio alegre.
- Você
andou bebendo?
- Qual o
problema? – Nicole riu alto – Anda! Vamos! É a nossa formatura!
Ele
consentiu mesmo contrariado.
David
esperava as notícias sobre seu pai no hospital. Não podia crer
que Sérgio tinha se jogado para salvar sua vida. A única coisa
que pedia era que não morresse.
Avistou o
médico vir em sua direção.
Que final hein, amei o suspense!
ReplyDeletequrendo ver a continuação:)
bjs
To amando a historia flor! continue postando!
ReplyDeletebjs
To louca pra ver o que vai acontecer no proximo capitulo!
ReplyDeletePosta mais flor, a web ta otima!
bjs
Eu to adorando acompanhar essa historia parabéns pela criatividade flor!
ReplyDeletebeijos fic com Deus!