Erika G.

Oláá meus weblovers, como estão? Espero que ótimos e nem um pouco zangados haha. Sim gente, eu sei que demorei, mas isto tem um importante motivo: minha incapacidade de improvisar! Sabe aquela história de fazer limonada com os limões que a vida te dá? Pois bem, no meu caso, está mais para ficar sentada esperando meu suco de maçã; é somente um obstáculo se interpor na minha rotina e eu já entro em pânico kkkk Bom, mas isso é papo pro meu terapeuta, no entanto, como punição a mim mesma e recompensa pela espera de vocês, tenho uma boa surpresa essa semana! E sem mais delongas, vamos a web de hoje?

Quem aí já imaginou um dia como seria ter uma irmã gêmea? Agora, imagine duas; mas não pense que é fácil, principalmente se você tiver alguém como Rafaela, má e calculista, dividindo o mesmo rosto que o seu. Marcadas na infância por um terrível acidente, as três irmãs perdem os pais e sua eterna ligação quando Renata acaba sendo criada longe delas. Mas esta separação não durará muito tempo, embora, não vá causar contentamento em todas. Sim, um tema realmente chamativo e que poderia render uma novela cativante . Até que nos deparamos com um fator, fator esse que foi capaz de sozinho arruinar qualquer chance dessa história obter êxito: sua infantilidade. Infantilidade pode parecer um termo um pouco confuso para alguns. “Seria uma história sobre crianças ou com assuntos bobos?”. Mas na verdade, se trata de tudo que se distancia da realidade, pois uma criança nada sabe ainda sobre o mundo. Em um enredo, por exemplo, podem ser os erros de continuação, como o fato de Sara, avó de Renata, esperar anos para enfim resolver procurá-la; ou nas coincidências incríveis e difíceis do leitor de engolir, como o detetive sempre acabar esbarrando em Renata por acaso; ou na completa falta de sentido mesmo, quando o último, após perder a memória, sem qualquer explicação, sabe onde Renata mora. A infantilidade também está presente na estrutura que movimenta as ações: se você fosse um investigador procurando por uma neta perdida e acabasse de receber uma ligação que indicasse finalmente onde essa moça está, mas de repente a ligação caísse, o que você faria? E você pode imaginar, levando em conta que essa é uma critica de uma obra que não deu certo, de que ele escolheu a alternativa B. Mas porque? Somente para que, ao chegar a mansão e conversar com a matriarca, Rafaela pudesse ouvir a conversa e impedi-lo de encontrar sua irmã. Dessa forma, o leitor consegue detectar a fraqueza que sustenta os acontecimentos, assim como não acredita nas motivações dos personagens. Os diálogos também não conseguem escapar desse verdadeiro câncer. Quer dizer, você esperaria que uma mãe e uma filha que sempre se amaram, reagissem assim, quando a Renata lhe mostra a prova de sua adoção? Tudo se apresenta de forma histérica e fora de proporção, e nós passamos a nos concentrar mais na estranheza da cena do que no que ela está contando. Mas nada, NADA, se compara a total e completa hilariacidade de primeira cena dessa novela! Por isso vou deixá-los presenciar essa maravilha em sua inteireza. É impossível não rir! Ao final, tudo que se desenvolveu durante toda a trama é simplesmente jogado fora em um final histérico e bobo, no qual nada vemos, apenas ficamos sabendo por um dos personagens. Nenhuma persona consegue cativar a torcida do público e nada nesta novela parece importar, nem para sua audiência nem para seu próprio enredo aparentemente, que não sabe o que veio contar. Talvez então, seja esta a razão para o tom infantil encontrado, tudo não passou enfim de uma brincadeira, um faz de conta, em que o escritor fingiu saber contar uma história.
É isso aí meus weblovers, não esqueça de ficarem ligado para a surpresa que preparei para vocês, até a próxima. Beijoo e bye bye!