E aí meus weblovers, como vão vocês?? E como passaram a virada? Pulando ondas na praia ou bebendo bastante para esquecer as promessa feitas pro ano novo? É, 2020 chegou e com ele as esperanças de muitas pessoas de que este seja um ano diferente, mas será mesmo? Ainda não temos saneamento básico para todos, a criminalidade continua sendo uma realidade em nosso país e anos se passaram e ainda ninguém descobriu o que quer dizer “DIG DIG JOI DIG JOI BÔ BÓI”! Bom, só posso dizer que a Dilma usou vermelho o ano inteiro e continua solteira!
Ah, mas não pensem que irei começar o ano com pessimismo não, muito pelo contrário, sinto que 2020 já começou com o pé direito em muitas coisas e uma delas é essa coluna aqui fazendo 2 aninhos! Isso mesmo! E para comemorar, venho preparando um ano cheio de novidades para vocês meus caros leitores, e é claro que a premiação que vocês tanto amam está entre uma delas!
Mas sem mais delongas, vamos a
web de hoje? E para isso, peço que segurem o fôlego, pois acreditem, vocês vão se sentir um pouco tontos!
Essa simplesmente é a história de Reginaldo, um pai que, após trair sua esposa Tereza, perde os dois filhos em um acidente de carro, causado quando sua mulher fugia de casa. Acontece que Samuel, seu filho mais novo, sobrevive! O que ele faz então? Cria o menino com todo o amor? Mas é claro que não meu leitor bobinho! Ele diz ao menino que ele é adotado! Isso mesmo! Ele simplesmente diz para seu verdadeiro filho que na verdade seu nome é Lucarel e que sua mãe é Mikaela, uma ex-prostituta!
Anos se passam então, quando ele fica sabendo da morte da família de seu irmão, em que apenas sobrevive Policasta, sua sobrinha, porém a mesma tinha perdido a memória. E adivinhem? Ele diz a garota que ela é sua filha! Ah, e eu contei que Tereza, sua mulher, não havia morrido, mas que estava em coma, do qual ela de repente acorda, mesmo nunca tendo tido indicio disso durante todos esses anos? Bem, agora o que acontece é tão fácil de prever que eu nem deveria contar, mas lá vai... Ele traz Tereza pra casa dizendo a ela que Policasta é sua filha e convence Lucarel, que na verdade é Samuel, seu verdadeiro filho, mas que pensa ser o seu filho adotivo, a fingir ser Samuel, quem de fato realmente ele é.
Fácil de entender, não é?
A bagunça e completa insanidade do enredo fica clara então ao leitor a partir do momento em que ele se vê em um cenário como esse. Sem falar que a trama demora muito a se desenvolver. A audiência espera por diversos capítulos sem ter a menor ideia do que obra quer realmente contar. Porém, quando chegamos lá, vemos que ela ainda não consegue responder essa pergunta!
É a história do vilão Reginaldo em sua busca incessante em ter uma família falsa? É o drama de Tereza condenada a viver com o marido que não ama e a não saber quem são seus verdadeiros filhos? Ou é a saga da mocinha policasta raptada e abusada pelo seu defeito de memória? A obra não se decide, não focando em nenhum desses personagens como centros de nada!
E nem poderia, afinal, nenhum desses personagens teria capacidade de ser centro de coisa alguma levando em conta a extrema apatia que eles demonstram. Policasta mesmo, não possui qualquer traço de personalidade maiores para nos ligarmos a ela, assim como todos os outros. Mas se faltam informações de um lado, do outro, elas são tantas e tão contraditórias que fica impossível de engolir!
Como o caso de Reginaldo, que possui atos de crueldade enormes mas que o autor sempre tenta derivar isso da dor dele de ter perdido os filhos, acontece que nada disso convence! Ele diz por exemplo, que criou Samuel como filho adotivo para privá-lo da dor de não ter uma mãe. What? Tipo: “Sim, vou dizer a ele que sua mãe é essa estranha que eu conheci na rua e que na verdade é o seu PAI que esta morto! Sim, ótimo plano, tenho certeza que ele não terá nenhum trauma provindo disso, e enquanto isso eu o maltrato o tempo todo, sim, eu sou um ótimo pai!”.
As relações dos personagens também não convencem, porque nunca tiveram a construção necessária para o tamanho da ligação que demonstram. Miakela mesmo sempre priorizou a vontade do marido, fazendo Samuel sofrer. Espanta então, o abrupto amor que eles compartilham depois.
Bom, temos diversos conflitos soltos e nenhum deles consegue captar a atenção da audiência, mas ainda temos drama, certo? Não por muito tempo! Eis que logo todo o “grandississimo plano” de Reginaldo é desmantelado quando alguém da família, que conhecia Policasta como filha do irmão de Reginaldo, apenas diz a verdade a Tereza! Ou seja, todo o drama no qual a trama estava se estruturando até ali, acaba assim, em um piscar de olhos e da forma mais tola imaginável! Brochada maior que essa só sentiu a madrinha da gravida de taubaté!
Ao final, todo o restante da narrativa se converte um verdadeiro show de dramas, um atrás do outro, em que resultam mortes, 2 cadeirantes e um contingente de lágrimas interminável.
Todavia, analisando tudo o que foi feito, percebi que era isso mesmo que o autor buscava. Em nenhum momento o objetivo foi criar uma boa história que emocionasse, não, o que o autor queria era exatamente o que entregou: o drama! Não o drama como consequência de uma obra emocionante que toca o leitor, não, mas o drama em si mesmo, sem precisar de significado; sem nem ao menos necessitar convencer. Sendo assim, a web somente serviu de palco para seu desfile de lágrimas e incessantes palavras bonitas, que nada diziam enfim.
Mas devemos saber: sempre que trocamos a verdade pelo o que a imita, a recompensa disso também é uma falsificação. A emoção é forçada e a alegria passageira.
Então é isso gente! Lembrando que este é o último ADOROWEB, antes da premiação "ADOROWEB Awards" que acontecerá em janeiro e das minha merecidas férias! Aguardo vocês na premiação! Até lá. Beijoos e bye bye!
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