O táxi de
Rebeca parou um pouco afastado do que parecia ser um velho galpão abandonado. A
noite estava escura, mas recebia a luz que refletia do mar.
Observou
David descer da moto ao longe e adentrar o imenso lugar. Pagando o taxista,
saiu do carro decidida.
David
possuía os passos firmes, apesar das mãos estarem suando. Sabia do que Carlos
era capaz, seu pai estava nas mãos deles. Seus pensamentos revolviam dentro de
si, não dando tempo para raciocinar.
Sentiu um
vulto atrás de si. Virou-se com rapidez temendo o pior.
- Rebeca?
– Surpreendeu-se com a presença dela. Sentiu bater o desespero – O que faz
aqui?
- Eu vim
ver por mim mesma o que você está armando! – Rebeca o encarou cruzando os
braços imponente.
- Não
devia estar aqui! – Pegou nela com força – O que eu te avisei?
- Você
não manda em mim... Bem que eu desconfiei!... Você é um bandido... Um
mau-caráter! – Falou com raiva.
- Você
tem que ir embora agora! – Mandou com firmeza.
- Eu não
vou sair daqui até saber a verdade! – Afirmou ela decidida.
- Você
não entende, não é? Ele é muito perigoso!... Vá embora Rebeca, por favor! – Pediu
mostrando sua aflição.
Seu
coração congelava só de pensar em Carlos tocando nela.
- Eu Já
disse que eu não vou! – Exclamou com veemência – E não há nada que possa fazer
pra eu mudar de ideia!
Ele, vendo ser sua única alternativa, levantou-a pelos ombros. Levou-a contra a vontade dela até uma saleta abandonada. Fechou a porta com força usando um pedaço de madeira.
Ele, vendo ser sua única alternativa, levantou-a pelos ombros. Levou-a contra a vontade dela até uma saleta abandonada. Fechou a porta com força usando um pedaço de madeira.
- Me tira
daqui! – Gritou furiosa – Me tira daqui agora! – Bateu na porta com violência.
- Fique
quieta! – Ordenou ele com autoridade.
Ela
estremeceu ao perceber na voz dele um medo terrível, como se algo horrível
fosse acontecer.
Pâmela ia
rumo ao aeroporto, quando viu um carro acelerando rápido atrás deles. Iam a uma
estrada deserta perto de um penhasco.
De
repente, o carro bateu com força do lado do táxi. Percebeu surpresa, a face de
Alex e seus companheiros do outro lado. Ele já havia descoberto tudo.
- Pare
esse carro! – Alex gritou com agressividade ao motorista.
- Não
pare!... E eu pago o dobro! – Pâmela disse com receio.
O taxista
correu mais na estrada, até que o carro de Alex os encurralou contra a cerca da
estrada, fazendo um grande estrondo.
O senhor
que dirigia, sem saída, freou firmemente.
- Por que
parou seu idiota? – Pâmela alterou-se.
- O que
queria que eu fizesse senhorita? – O motorista defendeu-se com medo.
Alex
retirou Pâmela bruscamente de dentro do veículo.
- Então
estava pensando em fugir da gente, não é? – Pegou no braço dela a encarando.
- É claro
que não! – Disfarçou ela retirando o braço – Eu não estou fugindo de nada!
- Eu já
sei de tudo! Você estava armando com aquele milionário pra ele te dar dinheiro!
O que deu em troca, hein? – Gritou Alex com raiva.
- Eu não
estou com dinheiro nenhum!
Um dos
companheiros de Alex, então, entrando no táxi, achou o envelope com a enorme quantia.
Pâmela estava sem saída.
No
colégio, dentro da sala de materiais, Pedro recuperou-se do susto e saiu de
cima da pessoa. Arrastando-se pela parede achou o interruptor, acendeu a
luz.
- Raquel?
– Falou surpreso.
- Pedro?
– Ela respondeu da mesma forma. Pensou por um minuto – Eu vou matar elas! –
caminhou decidida em direção a porta – Me tirem daqui agora! – Gritou, já
sabia qual tinha sido a intenção de suas amigas.
Após
muito gritar, ela sentou-se perto de uma mesa velha.
- Não
adianta! Elas devem estar na festa! – Pedro arfou sem esperança.
Raquel
teve vontade de matar as duas.
- Não
acredito que elas fizeram isso comigo! – Falou mais para si mesma irritada.
- Tudo
bem! Vamos ficar aqui até que alguém nos ache! – Ele aproximou-se mais se
sentando ao lado dela.
Vendo a
aproximação, ela bruscamente levantou-se.
- Não!...
– Ela negava-se a participar do plano de suas amigas.
- Ah!
Claro! – Ele levantou-se meio irritado – Está falando isso por causa do
Tomás!... Está mesmo apaixonada por ele?
Raquel
fugiu de dizer a verdade a ele.
- ...
Sim... É claro! – Distanciou-se um pouco, desviando o olhar.
-
Raquel!... Eu não queria dizer isso, mas o Tomás não te ama! Ele só está
apostando que te conquistaria!
Raquel
ouviu surpreendida.
Rebeca tentava aflita sair daquele lugar.
Procurou por janelas, sem sucesso. Viu, então, um pedaço de metal caído sobre o
chão. Pegando-o, bateu com força na porta, mas parecia impossível quebrá-la.
Ouviu um barulho. Largou o metal assustada. Tocando sobre a parede achou uma
fresta pequena que dava para o centro do galpão. Observou David caminhar,
quando foi surpreendido por um homem que o rendeu com um saco preto.
Ai meu Deus! Que suspense e emoçao nesse cao flor!
ReplyDeleteLouca pelo proximo!
beijos
To louca pelo proximo!!!
ReplyDeletecontinue assim a historia ta otima flor!
bjs
Adorei o capitulo, ta otima a web!
ReplyDeletebeijos