Rebeca
permitiu se sentir em seus braços. Como o lugar ao qual pertencia. Parecia
estar sonhando naquele momento. David olhou-a fixamente.
- Vem
comigo! – Convidou ele estendendo a mão.
- Aonde?
– Ela disse surpresa.
- É uma
surpresa! – Respondeu finalmente David. Puxou-a pelo braço.
- David
espera! Onde estamos indo? – Rebeca ria de alegria e curiosidade.
Ele
montou na moto e lhe deu o capacete. O coração dela congelou por inteiro. “Se
segura!”. Ouviu-o dizer determinado. Segurou forte em David para não cair.
Então, ele acelerou.
Chegaram
a um lugar distante onde se localizava uma montanha. Ele ajudou-a a subir.
- Nossa!
Aqui é lindo! – Falou ela maravilhada com a paisagem.
- É! Eu
sempre venho aqui pra pensar! – Respondeu ele sem fôlego. Olhou-a – É a primeira
pessoa que eu trago aqui.
- Atá!
Corta essa! – Ela disse desconfiada.
- Não, é
verdade! – Ele sorriu se aproximando.
Rebeca
baixou os olhos. Um forte vento bateu na montanha, agitando as folhas sobre o
chão.
-
David... Eu passei por muita coisa... E eu preciso saber que posso confiar em
você...
David
apenas sorriu novamente. Levantou-lhe o queixo com as mãos e beijou-a.
Não
necessitavam palavras. Promessas. Rebeca pôde sentir nele toda a confiança que
precisava.
- Nem
acredito que está aqui... – Falou ele com as mãos em seu rosto.
- Nem
eu... – Rebeca só pôde dizer isso antes que ele lhe atacasse com mais
um beijo.
Sentia
como se pudesse passar o resto de seus dias ali e não se importaria.
À tarde
quando chegou a casa, Rebeca decidiu falar com seu pai a respeito de David.
Perguntou onde ele estava para a empregada. Ela respondeu que estava no
escritório. Ela então abriu a porta decidida.
- Pai
preciso falar com você... – Ela disse apoiando-se na cadeira a frente de sua
mesa.
- Sim? – Sem
olhá-la.
- Quero
saber... O que tem contra David Martins... – Rebeca falou receosa.
- Por que
pergunta isso? – Rebateu firmemente olhando-a sério.
- Pai...
Eu e o David... Estamos namorando! – Ela afirmou com firmeza.
- Isso é
ridículo! Está proibida de vê-lo de novo! – Disse sem desviar-se dos papéis.
- Pai, me
escuta! Eu... Gosto dele!... – Rebeca insistiu.
- Rebeca
já lhe disse e não voltarei a repetir!... Não deve vê-lo nunca mais! – Ele
encarou-a agressivo.
- Por
quê? O que tem contra ele? – Ela gritou confusa.
Seu pai parou
por um instante. Não podia contar-lhe que o pai de David era o réu de seu
julgamento.
- Ele é
um péssimo exemplo pra você! Um vagabundo que não tem onde cair morto! É melhor
que eu não saiba que está se encontrando com esse rapaz! – Gritou ele levantando-se
da cadeira – Agora, por favor, dê esse caso por encerrado. Preciso trabalhar! –
O completou friamente.
Rebeca
fechou a porta com força. Subiu as escadas exasperada. Não entendia por que seu
pai estava se comportando desse jeito. Jogou-se na cama desesperada. O que iria
fazer agora?
No dia
seguinte, na escola, Raquel estava voltando da Educação Física, quando deu de
encontro com Tomás.
- Oi
gatinha! – Disse ele a assustando – Nossa eu amo esses shorts de vocês, sabia?
- O que
você quer? – Falou ela ríspida.
- Ah, não
pense que eu esqueci o nosso acordo! – Tomás afirmou aproximando-se – Você vai
ter que ficar comigo – Encerrou-a a parede.
- Ah
claro! – Falou Raquel suando frio – Sim... Mas... Eu sou meio tímida então...
Feche os olhos!
Tomás
sorriu maliciosamente e fechou os olhos.
- Tá bem!
– Raquel deslizou delicadamente para sair da sala, chegou até a porta – Pode
vir! – Disse ela para ele.
Ele deu
de cara beijando a parede. Quando abriu os olhos assustado, viu que Raquel não
estava mais ali, e avistou um monte de garotas que o encaravam confusas.
Enquanto
isso, Júlia saia para o refeitório. Sentiu alguém chamá-la.
- Podemos
conversar? - Henrique aproximou-se.
- Tudo
bem! O que quer? - Perguntou tentando ser fria.
- Qualé
Júlia, eu sei que eu pisei na bola, mas eu só queria saber se pensou sobre o
que eu te disse!
Ela
abaixou o olhar desoladamente.
- Eu não
sei... - Confessou sem firmeza - Como eu vou saber se não está fazendo isso só
por ter pena de mim?... - Alterou-se - Por que se for por isso, fique sabendo
que eu não preciso que finja gostar de mim por compaixão...
- Não!
Não é por isso! - Ele aproximou-se - Mas eu também não quero te
enganar... Eu ainda não sinto nada forte por você... - Observou o rosto dela
abaixar-se. Levantou-o levemente - Mas, eu sei que você é
a garota mais simpática e doce que eu já conheci,
mesmo que eu tivesse sido muito idiota pra perceber!... E
não é sempre que se acha uma garota que curte ficção científica! - Riu-se
ele.
Ela
sorriu sem jeito.
- Por que
então a gente não dá uma chance de se conhecer melhor? - Ele propôs a olhando
amigavelmente.
- Tudo
bem! - Ela sorriu concordando - ... Até mais!
Ela
despediu-se com um beijo em seu rosto. Estremeceu de imediato com aquele
contato. Se olharam por um instante. Ele, então, posou-lhe levemente seus
lábios sobre os dela. Sem saberem os dois, porém, que Viviane passava ali
naquele momento.
Rebeca
estava no parque perto da árvore, quando David chegou.
- Por que
pediu pra gente se encontrar aqui? – Perguntou ele.
-
David... Eu contei pro meu pai sobre nós e... Ele me proibiu de te ver! – Falou
ela.
David
bateu o punho sobre a árvore com raiva. Olhou-a diretamente.
- Eu não
vou desistir de você Rebeca! – Falou firme.
- Temos
que manter isso em segredo! – Afirmou ela.
- Em
segredo? Não sei se vou conseguir Rebeca... – Disse David indeciso.
- Eu
sei... Mas a gente tem que fazer isso se a gente quiser continuar a se ver! – Falou
ela – E na escola pra que ninguém suspeite... Temos que fingir que nos odiamos!
- ...
Como nos velhos tempos? – Perguntou ele. E um pequeno sorriso nostálgico
floresceu em seu rosto.
- Como
nos velhos tempos! – Disse ela decidida.
Ri com esse final lembrei do começo da novela kkkkkkk
ReplyDeleteestou amando não perco um cap!
bjs
eu estou amando a novela vc tem muita criatividade parabens!!!
ReplyDeletebejos
amei o capitulo continue postando...
ReplyDeletebjs
ola primeira vez no blog
ReplyDeleteeu amei a novela parabens vo ler os outros pra entender melhor esse
bjs