E aíii meus weblovers queridos deste mundo, como vão? E este
mel todo se deve a saudade que estava sentindo de vocês, e também, claro, para
amaciar qualquer leve suspeita de irritação que possam estar sentindo. Sim,
gente, eu sei que eu demorei um pouquinho, mass foi por algo importante. E
aposto que agora alguns devem estar pensando: “Ah, coisa importante que nada,
deve ter ficado mesmo vendo série no Netflix”. Ah, mas que injustiça! Tudo bem,
que já estou no capítulo 10 de “That winter, the wind blows”, (adoro), porém, o
que estava mesmo fazendo era ensaiar para um evento que ocorreu na segunda
feira. Sim, meus caros weblovers, eu canto. (Canto e encanto haha). E para
recompensar a espera de vocês, esta que vos fala irá preparar TRÊS resenhas, tá
bom ou quer mais? Então, podem voltar a me amar de novo!
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| Autor(a): Jean Ventura Ano: 2017 |
Ah, tá, mas peraí, porque que a gente tá aqui mesmo? Não,
porque, eu simplesmente esqueci!... Ah, sim, para criticar a web “Cadeia semgrades”, certo? Me desculpem, caros leitores, mas deve ser porque essa web é
tão esquecível e tediante, que até falar do que comi no café antes de ontem, se
torna mais interessante.
E o porque? É bem simples na verdade, na prática, no
entanto, na teoria se torna um pouco mais complicado explicar a razão desta
história ter passado longe de dar certo. Devido ao fato de que, ao contrário de
outras obras que sofriam da mesma mornidão, há sim, um certo desenrolar de
acontecimentos, o que pode confundir um leitor mais inexperiente. Todavia,
coisas acontecerem, não é o que faz um bom enredo, mas sim, no que isso afeta a
vida de seus personagens e o quanto isso importa ao leitor. Por exemplo, eu
poderia fazer o enredo mais agitado do mundo, inserindo diversas ações,
acidentes de carro, mortes e guerras, mas se isso não afetasse em nada a vida
da Mariazinha lá, o espectador apenas iria achar uma tremenda perda de tempo e
não se importaria titicas!
Agora, isso não quer dizer que nesta obra as situações não
afetam seus envolvidos, de fato, elas afetam sim. Acontece que, seus envolvidos
são tão rasos, vazios e desinteressantes, que nada que LHES acontece importa de
forma alguma!
Começamos por Taís, mulher que sofre nas mãos do marido
agressivo e ciumento. Coitada, não é mesmo? Espero que ela consiga escapar
desse horror e encontrar alguém que a ame de verdade!... Ah, peraí, ela faz
isso, no PRIMEIRO CAPÍTULO! E o que será do mocinho, Paulino? Que sofre nas
mãos da esposa que o traí com outro? Tomara que ele descubra tudo e se separe
dessa megera! O que acontece... No SEGUNDO capítulo. Até aí nada demais, certo?
Mas o que faremos com os 18 capítulos restantes? Isso mesmo: apenas juntaremos logo
o casal principal, o colocando depois em várias cenas apaixonadas e açucaradas
uma atrás da outra, até os vilões resolverem fazer alguma coisa de novo e
finalmente movimentarem a história.
Assim, o apelo emocional que devíamos sentir pelo
sofrimentos dos personagens se perde totalmente, pois suas aflições já foram
resolvidas de forma tão instatanea, que não deixou sequer espaço para o leitor
sentir suas angústias, pois, logo ele é inserido em um cenário em que tudo está
mais perfeito que o cabelo da Gisele bunchen e absolutamente NADA, EVER,
acontece! E quando acontece, é resolvido tão rapidamente, que a impressão é de
que nunca aconteceu!
Como quando Dário rapta Taís, depois, é claro, de sééeeculos
de espera. Ele a prende em casa, realizando diversos abusos na pobre, porém,
logo, ela consegue escapar de novo e da forma mais fácil possível, fazendo com
que ele fique mais uma vez esperando para quando a raptará novamente, ou seja,
voltando ao início. E a mãe de Rodolfo que fez uma forte oposição ao casamento
dos filhos, culpando a nora até da morte do marido, mas depois de uma conversa,
igual a todos as outras que teve com Rodolfo, muda de ideia, assim, de repente,
sem falar de Alana que, volta disposta a conquistar o marido, dizendo-se até
grávida dele, mas logo, desiste do plano e pede mesmo por um cheque para se
mandar, não oferecendo mais oposição nenhuma ao casal.
E isso ocorreu, porque as decisões dos personagens não foram
de nenhuma forma, baseadas em suas intenções, que, diga-se de passagem, não
podiam ser mais nebulosas, pois, excetuando Dário, a quem podíamos apontar uma
linha condizente de personalidade e desejo, todos os outros careciam de traços
maiores de personalidade. Como Alana, que mostrou-se uma boba apaixonada no
começo, ao ser enganada pelo amante, mas do nada, perdeu-se apenas
transformando-se em uma mulher fria e sedenta por dinheiro. E o porque de ter
dormido com Dário, eu não faço ideia. Dessa forma, as atitudes tomadas na
narrativa apenas foram escolhidas para seguir pretensões do que o autor queria
com a história, o que ele desejava que acontecesse ou o que o personagem
sentisse naquele momento.
A escrita e os diálogos são decentes, embora, as falas de
Vanessa soaram totalmente fora de proporção para alguém de sua idade. Você
esperaria que, uma garota que ainda brinca de bonecas, falasse assim?
O que eu fiz foi imperdoável, eu sei. Eu mesma
não me conformo, e isso vai me perturbar pelo resto da vida… Mas na hora,
eu só pensei que te perderia para sempre, pai, e não podia deixar que isso
acontecesse. O senhor é a pessoa mais importante da minha vida… Me perdoa?
E alguém me explica por favor, porque diabos essa história se
passa na década de 20??? Sim, porque acontece que isso não fez diferença
ALGUMA! E até suspeito que o escritor esqueceu disso também, afinal, a todo
momento, as cenas soaram extremamente modernas!
E como toda péssima obra, ela também poderia ter sido salva,
ao menos na opinião do espectador comum, por um bom casal principal, no
entanto, Paulino e Taís falharam em apresentar qualquer desenvolvimento e só
não deram mais sono, porque o sentimento de total apatia foi maior!
Ao final, temos a incrível saga da terrível “cadeia” em que,
sair dela era tão fácil que a protagonista fez isso várias vezes, do casal que
de tão sem graça até a vilã desistiu de separar e do leitor que de tão entediado,
aproveitou a falta das grades e se mandou!
Então é isso meus weblovers, espero que tenham curtido. E
como prometido, a leitura de “Anti-herói” está sendo finalizada e ela será a
próxima a ser analisada aqui. Até a próxima. Beijoo e bye bye!
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- Notas DIGG TV
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3. Este quadro não tem como intuito rebaixar ou menosprezar qualquer autor ou obra, mas sim, de abrir um diálogo em prol da qualidade literária.
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Olá Érica, tudo bem? Sou seu companheiro no Blog da Zih, e gostei muito das suas resenhas. Tenho uma série chamada Incognoscível, publicada na Cybertv ano passado. Gostaria que você resenhasse essa obra. Se possível é claro! Belo trabalho o seu.
ReplyDeleteOi Hugo, tudo bem? Fico muito honrada que gostou das minhas resenhas. E é claro que eu irei fazer a análise da sua obra com muito gosto. Beijo. ❤
ReplyDeleteBrigado! E, pode meter o pau naquela bagaça rsrsrsrs
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