Como estão meus weblovers mais incríveis desse mundo? Cof!
Cof! Me tragam um martini com rodelas de limão e uma limosine, por favor! É
isso aí, meus caros, pois, aparentemente, essa que vos fala está famosa! Ah,
não digam que não viram o artigo MARA que o BLOG DA ZIH fez desta coluna aqui??
Gente, não tenho mesmo palavras pra agradecer o reconhecimento e apoio que
todos vocês proporcionam a este espacinho aqui!
E ela está certíssima quando
diz que estou aqui a menos de 2 anos, mas sigo firme, mesmo entre tantas
polêmicas, hates e mensagens de ódio. E galera, não foi fácil! No entanto, não
é para chorar as pitangas que estou aqui, e sim, para agradecer a vocês que
acreditaram e acreditam no trabalho e proposta que realizo. E para maior
gratificá-los, que tal uma web já muito sugerida pelos meus leitores?
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| Autor(a): Benicio Martins Ano: 2016 |
E a web de hoje começa com a história de Maria, ou se
preferirem, Aymee, mulher que fora presa vítima de uma injustiça e que agora
busca vingança contra aquele que não só apenas lhe encerrou no cárcere, mas a
sua mãe também, anos atrás, a levando ao suicídio. E ela não poupará os maiores
sacrifícios para alcançar seu objetivo.
Sim, o famigerado tema da vingança! Embora, clichê (não
entendam mal, eu adoro um bom clichê), sei do quanto o mesmo chama a atenção do
público, o que, acredito, seja um dos motivos do porque alguns gostariam desta trama. Vejam, o que determina se algo é bom ou não sempre são os padrões
técnicos desenvolvidos para isso, agora, o que classifica uma história como
“gostável”, vai da predileção do freguês. E isso é o que muitos chamam de
“Guilty pleasure” (Prazer culposo), é quando gostamos de algo, mesmo tendo
convicção de que não tem valor qualificativo. Como eu adorar K-POP por exemplo.
Ah, vai gente, admitam, tirando algumas exceções, nós sabemos que a maioria dos
hits coreanos se baseiam somente em letras vazias e uma batida alta que soa
igual ao do último albúm, no entanto, isso não nos impede de gostar, não é
mesmo?
Portanto, o que quero com esta crítica é provar que você
pode amar uma obra, mas isso não terá NADA a ver com o fato de ela ser boa ou
não!
Ah eu aposto que vocês adoraram a protagonista, né. Maria, a
mulher forte que vai atrás de justiçar a mãe que tanto sofreu! Vocês lembram
daquele momento em que você chorou com sua dor ou ficou tenso com suas
angústias internas? E os outros personagens então que te conquistaram com suas
personalidades intensas e bem desenvolvidas?
Bom, o que ocorre, é que isso nunca aconteceu. Os envolvidos
nessa trama nunca demonstraram qualquer traço maior de característica
individual, mas, apenas desenvolveram papéis engessados pré-determinados para
eles. A principal mesmo, em nenhum momento demonstrou qualquer conflito interno
sobre suas decisões, até parecendo não ter qualquer sentimento na maioria das
vezes, sendo a vingança, a única coisa que falava, sentia e pensava. Assim como
Anita que falhou em mostrar-se mais do que a garota baladeira, Júnior, figura
mais apática impossível, servindo apenas como amante ou par principal. E assim,
todos os outros agiam como verdadeiros robôs programados rodando em círculos ao
redor dos mesmos dilemas a novela inteira, fazendo perdida qualquer chance de
envolvimento ou carisma perante o leitor.
“Mas, peraí, Érika, eu gostei dos personagens”. Sim, sei que
sim, e aí está o grande truque do autor: o “bom enredo”. E isso é quando a
história é tão bem feita e movimentada que seu carisma acaba “espirrando” em seus
envolvidos. Nem tudo o que acontece com nossos gostos tem a ver com os padrões
técnicos, lembram? A história se desafia a todo momento, colocando suas
personas em perigo ou em conflitos interessantes, apesar dos mesmas não possuírem
carisma algum. Dessa forma, é o enredo que leva os personagens, e não o
contrário. E assim, você fica tão enlevado pelos acontecimentos que o fato de
realmente não se importar com nenhuma das pessoas, não sofrer com suas
angústias e não torcer por sua vitória, simplesmente não importa.
Acho então que você também não percebeu que nenhum dos
romances e subtramas deram certo, não é? O bloco protagonista já se mostrava
totalmente letárgico, sendo representado por Maria e sua falta de expressão,
mas isso não melhorava com os outros igualmente. Como Diego e Camila ou Paulina
e Eduardo. Eles apenas reagiam ao que viam ocorrer, porém, nunca acrescentavam
nada a trama além das suas impressões. Os tirassem da história e não fariam
diferença alguma! E é claro que em um cenário de total falta de carisma, nenhum
couple poderia vingar! Todos os casais, sem exceção, perderam a oportunidade de
criar pontes para seus pombinhos se conectarem fazendo suas relações soarem
forçadas e sem graça.
A narração é bem primária, lembrando ao leitor o que ele já
sabe, ou no caso, precisa saber. Mas isso não foi de todo ruim, afinal, quando
na cena em que Maria e Montserrat se enfrentam pela primeira vez, se não fosse
a narrativa me avisar que aquela era a hora da vingança da protagonista eu não
iria saber mesmo, pois meu desinteresse pela história era tanto que tinha até
me esquecido!
Ah, mas é injusto dizer que não pude me conectar com nenhuma
das personas, visto que, nunca me senti tão representada por Roseli, em como me
vi em relação a essa obra:
Roseli: Sim! Essa tua
tal vingança contra uns ricaços... Mas não me interessa. Nunca quis me
aprofundar nisso porque de problemas já tenho os meus!
Algumas ações ficaram sem sentido como a repentina paixão de
Kléber pelo amigo, sendo que de nenhuma foram criados quaisquer construções
para esta ação, ainda mais em se falando de um homem hétero que não podia ver
uma saia! A reação de todos perante a morte de Matheus foi no mínimo...
Atípica. Olha, tudo bem eu, como a leitora que está ligando titicas para os
personagens, não me importar com o garoto que morreu queimado em uma sauna, mas
isso é o que um irmão diria logo após o ocorrido??
“Só de pensar que ele
morreu tão novo me dá uma angústia.”
Sem falar que, embora movimentado, o enredo perde o foco
muitas vezes, concentrando-se mais em subtramas inúteis e desinteressantes do
que na vingança da protagonista. Essa mesma que também perde o foco, pois, após
descobrir quem de fato foi o mandate do crime, Maria se perde em uma corrida de
cão e gato incessante com a vilã, mas nunca parecendo chegar a algum lugar.
Desse jeito, o que acaba movimentando a história e da mesma forma, levando ao
desfecho da megera, são as próprias ações da mesma.
É isso aí meus amores, espero que tenham gostado. Sei que a demora para as postagens podem desanimar as vezes, devido a grande espera de vocês pelas críticas, mas espero que compreendam que faço isso aqui totalmente pelo amor que tenha pela escrita e para ajudar aos autores,mas também tenho meus compromisso em minha vida pessoal. Sem contar que, dependendo do tamanho de algumas histórias sua análise pode levar mais tempo. Mas bem, sei que vocês me entendem :) Até a próxima, beijoo e bye bye!
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3. Este quadro não tem como intuito rebaixar ou menosprezar qualquer autor ou obra, mas sim, de abrir um diálogo em prol da qualidade literária.
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Eu fiz a web "Crime de Amor" do Ranable e tenho até medo do que você falaria RS, se você quiser fazer a resenha pra me ajudar em como melhorar em outras webs...
ReplyDeleteOi, tudo bem? Não precisa ter medo, farei com todo o carinho e sinceridade com que faço todas as críticas.
ReplyDeleteFico feliz que esteja acompanhando o blog e já adicionei sua web na lista. Beijoo.