
E aííi meus seres humanos de mesmo valor? “Turo” bom?? Preparados pra mais uma crítica de uma web incrível?? Eu estouuuu! E alguns podem estar estranhando este tom alegre demais, mas, já vou logo avisando que, a partir de hoje, este será o meu mais novo e estável estado de espírito. Sim, gente, aquela Érika crítica, irônica e exigente morreu!!! E é com muito orgulho então, que lhes apresento a nova eu, “kasinha”, delicada e doce, a qual enxerga tudo como sendo igualmente “maravilindo”. Ah, falando nisso, estou até pensando em me tornar vegana e ir morar num tronco de àrvore, não é demais??
Tudo começou quando eu, ainda na minha versão fascista e retrógrada, fui levada ao hospital com quarenta graus de febre, meus lábios tremiam e já não via nada a minha frente. Os médicos felizmente conseguiram me trazer de volta, porém, me diagnosticaram com uma doença raríssima: a IHR. Sim, a temida e conhecida, “Infecção por História Ruim”. Acontece que meses e meses tendo contato com aquelas escrotices, uh-ru, quer dizer, traços de perfeição, estavam de alguma forma afetando meu cérebro.
Mas não podendo ficar longe destas obras, expliquei sobre a coluna e foi assim que me encaminharam para um grupo super demais. Lá eu aprendi que todas as coisas são belas. E não é que os defeitos que eu enxergava antes, não passavam de um reflexo de uma visão quadrada e antiquada do mundo? Afinal, quem estabeleceu os padrões do que é bom ou não, certo? Sendo assim então, porque TUDO não pode ser PERFEITO não é?
Mas não podendo ficar longe destas obras, expliquei sobre a coluna e foi assim que me encaminharam para um grupo super demais. Lá eu aprendi que todas as coisas são belas. E não é que os defeitos que eu enxergava antes, não passavam de um reflexo de uma visão quadrada e antiquada do mundo? Afinal, quem estabeleceu os padrões do que é bom ou não, certo? Sendo assim então, porque TUDO não pode ser PERFEITO não é?
E é com muita alegria que apresento a minha primeira crítica, quer dizer, comentário, nesta minha nova vida: E essa novela não podia ser mais incrível gente, sério, que irreverência, que ousadia!
Devo confessar que não poderei dar a vocês a sinopse da trama hoje, mas acreditem, isto é só uma prova do quanto este autor é revolucionário. Quem disse que precisamos ter uma história pra contar? Isso não soa um pouco antigo pra vocês? Porque não transformar seu enredo em apenas um bando de tramas que não apresentam coisa alguma e não tem absolutamente nenhuma conexão entre si? Me parece muito mais moderno!
Ele também inverte totalmente a estrutura natural de um trama tradicional, fazendo com que não haja a famigerada hierarquia de protagonistas ou vilões. E como ele faz isso? Deixando todos semelhantemente vazios e incompreensíveis, assim, todos serão ignorados igualitariamente pelo leitor!
Seus diálogos se desconstroem da ordem normal, mas como um protesto as regras impostas pela sociedade. Vejam:
// casa dos alvarengas//
Luiza: Camilooooooooo
Camilo: senhora
Luiza: Oh meu filho que demora é essa? Você já tem 20 anos eu quero um netinho
Que toque mais sensível ao captar os conflitos na relação de mãe e filho, vocês não acham? Gente, já estou nas lágrimas. Mas não se preocupem, pois também temos humor, e dos bons!
-marian: o que você vai fazer?
-Ivette: se esconde ali atrás
Ivette corre na frente da mãe de marian
-Ivette: aiiiiii meu cu aiiiiiii
-Mãe da marian: o que é isso menina?
-Ivette: meu cu ta doendo aaaaa fui dar o CU de hemorroida aaaaaa
Vocês já devem ter percebido a inovação desta obra né, mas isso não ficou só para os diálogos não. Olha só que ambientação:
//Local onde a Natasha se encontra//
De verdade, galera, eu não estou conseguindo lidar com tanta beleza de escrita aqui, que revolução para a literatura! Quem somos nós, autores, para ditar para nosso público, onde esse ou outro personagem está? Sim, pois, se o leitor quiser imaginar o Harry potter tendo sua última batalha em uma piscina de plástico, ele tem todo o direito!
E depois de eu ter anunciado essa maravilha de obra, não demonstrando é claro, qualquer tipo de preconceito a nenhuma outra, todas são semelhantemente “maravilindas”, encerro este meu comentário, quer dizer, opinião inteiramente minha, mas que inteiramente respeita todas as outras como valiosas tanto quanto, com uma petição:
Vamos quebrar todas as correntes da opressão que nos prendem a um mundo de regras, sentido, e Ãh, gramática! Mas vamos abrir as portas a um mundo totalmente novo, em que, José de Alencar e Breno Weverton possam figurar no mesmo nível entre os grandes literatos desse país! Em que não haja mais essa divisão do que é certo ou errado, ou do que faz sentido ou é completa loucura. Vamos dar liberdade a nossa imaginação para que nossas crianças possam viver em um futuro em que saibam que todos os seus pensamentos são certos, e toda forma de dizer correta está algo!
Tenho certeza que assim, teremos um mundo melhor.
Ass. Kasinha (vegana, a mais de uma dia).
E com isso, declaro que a única nota adimtível nesta coluna será essa:
Bom, espero que tenham gostado e quero dizer que esta coluna está oficialmente acabada. Acontece que, uma coluna que omite opiniões, me soou agora um pouco autoritário demais sabe, emitir falas que talvez possam ferir alguém neste mundo de 7 bilhões de pessoas, não me parece muito democrático. Bom, é isso, beijoo e adeus!
Aqui é a Érika G. e me recuperei da minha insana loucura por um momento para vir dizer para vocês que estarei voltando, assim que eu me livrar desses remédios que estão tentando me dar. Gente, eu não sei o que eles fizeram comigo, mas por um momento, eu estava vendo tudo colorido, e pequenas foices voavam no ceú. Mas, bem, prometo que logo estarei de volta e... Eles estão vindo, tenho que ir! Bejooo e by...
To continued...
To continued...

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Notas DIGG TV
1. Essa coluna está protegida pela lei nº 9.610/1998, Art. 46 III, que protege a utilização de qualquer obra ou trechos dela, em qualquer mídia ou meio de comunicação para fins de crítica, estudo, ou polêmica.
2 As opiniões expressas nessa coluna não refletem necessariamente as da DIGG TV. Elas são de total responsabilidade do autor.
3. Este quadro não tem como intuito rebaixar ou menosprezar qualquer autor ou obra, mas sim, de abrir um diálogo em prol da qualidade literária.
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