Olaá meus weblovers favoritos, tudo bem com vocês?? Eu não poderia estar melhor! Isso porque, é só dar uma semaninha que seja sem escrever pra vocês que já me bate a crise “Ronald Macdonalds”, do tipo “amo tudo isso” e não me aguento de saudade de voltar! Mas enfim, a vida como sempre nos colocando obstáculos. Mas como boa teimosa que sou, não poderia deixar de desobedecer, não é mesmo? Haha. Decisão que, ainda não sei, se me arrependerei amargamente, pois, sim, me avisaram que essa web era ruim, um terror, um desastre! porém, para o que não me prepararam, foi para os minutos de silêncio que ocorreram logo após ler esta... obra. Pois vou dizer para vocês caros leitores, algo morreu ali e não estou falando apenas da minha vontade de viver!
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Autor(a): Ezequiel Ano: 2018 |
E você pode pensar “Ah, Érika, as vezes isso acontece, é quando os outros personagens têm mais carisma e tudo mais...”, entretanto, aí é que está o problema, NENHUM DOS ENVOLVIDOS NESTA OBRA TEM QUALQUER CARISMA! Sem exagero, muitas vezes eu chegava mesmo a esquecer os nomes das personas dentro do texto, tão desinteressantes elas eram. E não é impossível entender o porque: não nos é dado nenhuma razão para nos interessarmos por eles. O autor simplesmente guarda todas as informações sobre seus personagens em sua mente e acabamos não sabendo nada sobre os mesmos. Como podemos sofrer pela relação impossível de Nuno e Suzana, por exemplo, se só descobrimos que ela é impossível quase na metade da história?
E se qualquer chance de identificação do leitor com estes personagens já era improvável, ela se dizima totalmente com a total falta de coerência de suas ações, tornando-os tão bipolares, que até mesmo “O iluminado” ficaria com inveja! Como Guilerme que dizia-se imensamente apaixonado por Marilia, evitando ao máximo seu ex-namorado, e de repente, vira-se contra a garota e resolve que ama mesmo o outro; ou Amanda que constantemente maltrata a única pessoa que chega a se interessar por ela:
Amanda: Júlio, o que você faz aqui? - Disse envergonhada.
Júlio: Eu não sabia que você morava aqui...
Amanda: Poxa... que coincidência então
Júlio: Ainda estar com a blusa que eu te dei? Você pode me devolver agora se quiser!
Amanda: Não precisa, pode pegar a blusa, tudo, só me deixa em paz!
Júlio: Relaxa, Amanda. Eu quero te ajudar!
Amanda: Não precisa me ajudar! Só me deixa em paz! Aqui estar sua camisa, sua calça... tudo! Eu vou pro meu quarto! com licença.
Nossa!
Mas sério, fica dificil sentir a seriedade da cena quando sabemos que ela subiu as escadas só de calcinha!
E é claro que este tom maduro de enredo produziria embates tensos e impactantes,
certo? Como esta intensa briga entre o casal Gina e Gustavo:
Gustavo: Amor, sobre o que quer conversar comigo?
Gina: Não se faça de desentendido, eu sei que foi você quem roubou meus 3 reais!
Tem como não se sentir movido com tamanhas emoções??
E te surpreenderia mesmo eu dizer que esta trama também está recheada das cenas mais sem noção? Como quando a familia de Suzana descobre que Nuno fingiu ser rico para os agradar e nada mais nada menos que manda PRENDER o cara! É gente, aparentemente as pessoas são presas por isso! Já imagino agora os guardas batendo na minha porta: “Senhora Erika G, você está sendo acusada de ter criado perfis fakes no Orkut para fingir que tinha amigos! É requerida sua presença imediata a delegacia!
- Só falo na presença de um advogado!”
E a falta de sentido é tão completamente faltante nesta novela que o autor esquece até mesmo do senso da realidade! Carla quer separar os dois professores amantes, e o que ela resolve fazer? Simplesmente implanta uma BOMBA AtÔMICA no colégio! Ok, que nem os maiores países em tempos de guerra jamais ousam usar essa arma, e aparentemente ela achou no mercado livre, e que para superar a dor de cotovelo ela está disposta a destruir um raio de mais de um terço de um estado, levando a mortes de milhares, inclusive a dela, mas...
Não poderia ao menos ter escolhido uma que demorasse menos de UMA HORA para explodir não?
A partir daí, a trama transforma-se em apenas uma bagunça tremenda de cenas e situações que já não seguem qualquer rumo. Suzana e Nuno acabam indo parar em uma ilha deserta sei lá porque motivo, Guilherme e Bruno somem totalmente de vista, sem falar de Amanda que acaba MORRENDO, de súbito e sem qualquer atenção. E sim, este é o diálogo da morte do que deveria ser a protagonista da história!
Júlio: Então médica, como estar a Amanda?
Médica: Nesse exato momento, vocês precisam ser fortes.
Júlio: Ser forte? aconteceu alguma coisa com a Amanda?
Marilia: Médica, como estar minha irmã, ela vai ficar bem?
Médica: Deixem eu explicar: Eu tentei fazer de tudo pra salvar a vida da paciente, mas faltou sabe o que? sangue! A paciente estava muito fraca, logo depois, conseguimos sangue de alguns pacientes, mas já era tarde, infelizmente ela faleceu.
Júlio: A Amanda faleceu? não pode ser... diz que não é verdade! (Júlio ficava
descontrolado)
Marilia: Não, isso não pode ter acontecido!
...
Sim!
E você pode ter pensado que este é o fim, mas, infelizmente ainda vemos algumas palavras pra rolar na tela, encerrando, na verdade, com Dino e Renam, que agora encontraram outro personagem, que, adivinha, ninguém conhece, para compôr o romance que, ninguém se importa e viverem felizes, para a alegria, do autor, eu acho.
Ao final, após personagens desinteressantes e vazios, situações sem sentido e enredo completamente sem rumo, fica evidente uma coisa: o que morreu, não somente nesta web, mas como em muitas histórias que vejo, foi o real significado da escrita. Ela não serve mais para levar ao leitor, de forma mais exata possível, a ideia que habita a mente do escritor e assim, encantá-lo, enredá-lo em um conto interessante que lhe deixe marcas inesquecíveis para o resto de sua vida.
Não, hoje o que vejo são autores querendo realizar suas fantasias e apenas utilizando-se das letras para isso. Não querem mais oferecer uma história que valha a pena ouvir, mas montar o cenário que idealizam em sua mente. E não há nada de errado em exprimir em um papel seus desejos íntimos, apenas que, isso se chama diário. Se o desejo é criar um mundo só seu em que ninguém mais participe, você não é um escritor, mas um menino querendo montar sua própria casa de bonecos. Acontece que a escrita não é uma brincadeira e muito menos feita para meninos.
Aviso: Muitas vezes, o nome do autor não está presente na página da novela, tornando difícil sua identificação, portanto, o nome usado sempre será o do nickname, ok? Mas se alguém possuir o nome do autor, pode escrever nos comentários que eu agradeço. Então é isso gente, espero vocês para próxima semana! Beijoo e bye bye!
Aviso: Muitas vezes, o nome do autor não está presente na página da novela, tornando difícil sua identificação, portanto, o nome usado sempre será o do nickname, ok? Mas se alguém possuir o nome do autor, pode escrever nos comentários que eu agradeço. Então é isso gente, espero vocês para próxima semana! Beijoo e bye bye!


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Notas
1. Essa coluna está protegida pela lei nº 9.610/1998, Art. 46 III, que protege a utilização de qualquer obra ou trechos dela, em qualquer mídia ou meio de comunicação para fins de crítica, estudo, ou polêmica.
2. Este quadro não tem como intuito rebaixar ou menosprezar qualquer autor ou obra, mas sim, de abrir um diálogo em prol da qualidade literária.
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