Meus weblovers, como vão vocês?? Espero que todos estejam bem; bem e seguros, afinal, como vocês sabem, andam soltando alguns presos por aí. Eu não estou dizendo que não acredito na inocência de tão honestas almas, e de seus amigos benevolentes, ou que acredito nas 13 mil evidências encontradas que apontam corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa, crime contra a Administração Pública, fraude em licitações, cartel, tráfico de influência e obstrução da Justiça, não, não estou dizendo isso, mas que em todo o caso, já estou encomendando uma senha infra vermelho, em que só entra quem tem curso superior!
Mas, como tudo no Brasil acaba em pizza e bandido solto é mais clichê que comemorar o natal cantando Simone, vamos para a crítica de hoje?
E se as notícias acima lhe deixaram alarmado, caro leitor, vou te dar motivos agora para agradecer, sim, pois, Deus nos foi benevolente e muito! Ele simplesmente nos livrou do pior horror possivelmente imaginado, cruelmente desenhado para torturar até as mais fortes das consciências, fazendo-as sucumbirem em terror e espanto! E tudo isso, em forma de uma web novela!
Sim meus weblovers, acontece que, após oito páginas excruciantemente dolorosas, descobri que a trama não possuía mais capítulos, aparentemente, ou a web fora cancelada ou os textos perderam-se de alguma forma, o fato é que estão indisponíveis para o público. Nestes casos, normalmente eu apenas cancelaria a análise, mas isto é quando se trata de uma história normal, porém, nesta, suas características ruins são tão evidentes e gritantes e a impossibilitam tanto de ser uma boa obra que, mesmo sem ter lido o seu desfecho, me encontrei com todas as bases necessárias para efetuar meu julgamento. Por isso, hoje, meu único objetivo é dissecar e ir a fundo de um dos piores pesadelos a que seríamos submetidos, não fosse a intervenção divina!
E podem se surpreender, mas a sinopse não é nada fora deste mundo, ela chega até mesmo a ser uma das mais clichês possíveis: Mariana sofre bullying na escola. Mariana decide se vingar.
Os diálogos também são inacreditáveis de tão ruins! Você já imaginou adolescentes falarem assim?
“Nós pensamos se poderíamos conversar com vocês professores, todos reunidos? Gostaríamos de entender mais e ir à fundo sobre a viagem, como ela vai ser, o objetivo direto dela, um lugar, o que se vai precisar, antes de tomar qualquer decisão. Não são dúvidas da palavra de vocês, mas apenas para informarmos bem aos nossos responsáveis e nos informarmos ainda mais.”
PAULO: O que você quer? (...) Não tá cansada de ficar atrás de mim, não, Bárbara? Eu já estou cansado, farto disso, de você sempre tá assim.
BÁRBARA: (off) Por quê você está fazendo isso comigo, amor? Por quê? Você não me ama mais? Me diz, Paulo, por quê? Eu não sei o que fiz pra merecer tanto mau trato.
PAULO: (por cima) Do que você está falando, Bárbara? Sinceramente, eu não estou entendendo nada.
BÁRBARA: (off) Você sabe sim, não somente sabe, como faz isso. (T) Eu já sei, Paulo, tira essa máscara que mais parece de um palhaço de um circo de horrores.
PAULO: (por cima) Bárbara, pelo amor do bom Deus, seja direta. Eu odeio enrolar, você sabe como eu sou agitado. Cadê a resposta? Eu estou esperando, fiz uma pergunta à você.
BÁRBARA: (furiosa e gritando) Não precisa de merda nenhuma de resposta, seu nojento, você me estuprou ontem à noite.
PAULO: (falando alto e alterado) Eu? Como? (T) Você tem certeza do que tá falando, Bárbara, eu lhe estuprei?
BÁRBARA: (furiosa e gritando) Vai se fazer de idiota, agora? Fez sim, fez e muito pior do que pensei que fosse. Até onde chegou, Paulo, precisar humilhar alguém para se satisfazer.
PAULO: (falando alto) Do que você tá pensando, Bárbara, me fala. (T) Me diz em que momento da maldita noite de ontem, eu encostei um dedo em você contra sua própria vontade e arranquei sua roupa à força.
BÁRBARA: (gritando) Em que momento? Não se lembra? Ah, claro, estava bebendo com seus amigos e quis fazer aquilo. Essas marcas te lembram algo?
PAULO: (falando alto) É para se mostrar? Isso? (T) Então que tal essa marca aqui que você me fez, (alterado) ontem? Isso você não nega que fez, ou nega na maior cara dura? (alterado) Agora, se eu puder ao menos pôr meus pés pra fora dessa maldita casa nesse clima infernal que faz nessa cidade, eu agradeço.
BÁRBARA: (gritando) Anda, corre até os pés daquela prostituta de esquina que você tem e vai comer ela quantas vezes quiser. (T) Eu odeio ter me casado com você, tudo por causa de uma porra de gravidez.
PAULO: (alterado) Do que você tá falando, Bárbara, ficou louca? Perdeu a noção de espaço, tempo e vida? Onde que eu tenho uma amante e ainda por cima, prostituta?
BÁRBARA: (furiosa e gritando) Não me chama de louça, seu idiota, você sabe muito bem do que eu estou falando. (T) Eu não vi pessoalmente, mas o seu celular que me mostrou isso.
PAULO: O que meu celular tem a ver com seus chiliques, agora? Ele que tem dormido comigo?
BÁRBARA: (furiosa) Não adianta esconder porquê isso tá ridículo mais do que esse casamento que nós temos. Eu vi suas conversas com uma tal de Larissa, li tudo e vi claramente quando ela falou sobre hotel, noite, amor e sexo.
PAULO: Quer saber, deixa eu ir porquê a coisa tá séria aqui e não quero mais ficar um segundo compartilhando essa loucura que você tá sentindo.
BÁRBARA: (gritando escandalosa e furiosa) Me mostra, eu quero ver o rosto dessa vagabunda, Paulo. (T) Acaba com isso e mostra essa porra, mostra essa puta sem honra.
(Ah não!)
PAULO: (confuso) Meu Deus do céu, Bárbara, para com isso. O que deu em você hoje? Volta para o quarto e se deita, agora.
BÁRBARA: (furiosa) Me mostra a cara dela que eu vou encher de tapa, encerro com esse caso de merda de vocês.
PAULO: (alterado) Eu já mandei você parar, Bárbara, que coisa desnecessária. Não tenho nenhuma amante! (T) Vou ter que repetir?
PAULO: (gritando) Inferno de vida, que ódio eu tenho disso.
BÁRBARA: (sarcástica) Pensa bem, agora nem eu, nem o Bernardo e nem aquela vagabunda podemos ligar para você. Xeque-Mate para os dois lados, não fomos só nós dois que saímos perdendo.
PAULO: (gritando) A única vagabunda que eu estou vendo ultimamente é você, canalha idiota. (T) Eu já cansei definitivamente de você, Bárbara, cansei. Sempre querendo interferir na minha vida, nas minhas coisas, nos meus planos e ainda por cima onde eu vou e deixo de ir.
PAULO: (gritando) Todo santo dia é essa mesma coisa, não tem um dia que eu esteja em paz nessa porra de mansão enorme. Você sempre faz questão de fazer inferno, eu não sei onde estava com a cabeça quando aceitei me casar com uma desastrada e ainda por cima, desequilibrada. (T) Poderia muito bem, ter apenas assumido o menino, mas não, eu fui idiota e me casei. Apenas dezoito anos e já estava casado com uma louca.
BÁRBARA: (furiosa) Escuta bem, eu já disse à você para nunca mexer com minha paciência e comigo. Não admito que me chame de vagabunda, me humilhe e me faça de lixo como agora. Eu não tenho culpa se você é um merda, um frouxo, inútil. (T) Nunca mais. (furiosa) Eu sou a sua esposa, você é meu marido, meu. Se quiser ficar bem de vida, se manter e ter grana, cala essa porra de boca e fica pianinho comigo, me trata bem.
BÁRBARA: (furiosa) E na próxima vez que tentar me trair, eu acabo, com a vagabunda que for e ainda terei o prazer de destruir sua virilidade.
PAULO: (impaciente e gritando) Eu já disse que não tenho puta nenhuma, eu não tenho amante, merda. Só tenho você, você e mais ninguém.
BÁRBARA: (gritando) Então quem era aquela meretriz que estava no seu celular, nas mensagens, falando aquilo que eu te disse. Quem? Fala na minha cara?
BÁRBARA: (gritando) Me diz e para de esconder, eu não sou idiota, sei muito bem que não te satisfaço Paulo.
PAULO: (interrompendo e gritando furioso) Já chega... (bufando) Por mim, já deu!
PAULO: (gritando) Qual é o seu problema, me diz, Bárbara? Você ficou louca? Eu não fiz porra nenhuma com você, nem tenho merda de amante nenhuma. (T) Será que não percebe que você própria está vendo coisas onde não tem? Perdeu a noção da vida?

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- Notas
1. Essa coluna está protegida pela lei nº 9.610/1998, Art. 46 III, que protege a utilização de qualquer obra ou trechos dela, em qualquer mídia ou meio de comunicação para fins de crítica, estudo, ou polêmica.
2. Este quadro não tem como intuito rebaixar ou menosprezar qualquer autor ou obra, mas sim, de abrir um diálogo em prol da qualidade literária.
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