Heloo meus weblovers, como estão indo? Espero que ótimos! E prontos para a temporada de seca que está vindo por aí! Sim, a maravilhosa época em que, falta água nos reservatórios, mas sobra até a parede da sua casa! Aii, como não amar esse país não é mesmo? Engraçado que há anos sofremos com enchentes todo verão, coisa que em lugares mais desenvolvidos as pessoas sequer sonham, mas parece que o problema realmente é sobre o “acesso ao cinema brasileiro”. Bom, eu não sou uma expert - como um estudante do Enem por exemplo - mas acredito que para facilitar a entrada de muitos brasileiros aos cinemas, uma boa ação pra começar seria, quem sabe, eles não precisarem de um barco pra chegar até lá! Bom, mas vamos a critica de hoje né, afinal, não somos nós os únicos a enfrentar problemas, mas também, uma pequena cidade chamada “Overland”.
Mas diferente de defeitos estruturais, sua grande questão está em seus habitantes: jovens como Cole que, há anos não vê o pai que fora preso, mas nutre por ele um ódio imenso, até o dia em que o mesmo é liberto e decido voltar para casa. Junto a Cole, vários outros adolescentes vivem seus dramas, paixões e até mesmo mistérios.
N o entanto, em “Overland”, os acontecimentos demoram muito para se desenvolver. Estamos no capítulo 3 e ainda não sabemos pelo o que torcer ou esperar da história. E isso é péssimo, pois não capta a atenção da audiência para o que está por vir. O texto também perde muito tempo com subtramas que nada acrescentam ou desenvolvem como o ciclo interminável de Ashyley, Megan e brian que tudo o que fazem é brigar entre si durante todo o enredo, ou a monstruosidade do bloco de Grace, por exemplo, em que a única coisas que fazia era, pasmem!, depilar pessoas, isso, sem motivo ou graça nenhuma, claro.
RILEY: Nem parece mesmo que você é minha filha, ainda mais com essas atitudes de criança! – (T). – Vê se cresce e amadureça pra ser alguém na vida, garota! Tá na hora de crescer!
Só faltou dedinho pro alto e peruca loira pra balançar, aí ficava perfeito!
A ambientação que deveria ser sombria, dando os tons sérios da trama, envolvente e eletrizante, é tão sem graça, tediosa e cansativa, como estimular as funções motoras de idosos de 90 anos!
Veja como o autor decide descrever a cena de Megan simplesmente pesquisando algo no computador:
E este é só um pequeno exemplo do tamanha do detalhismo em cada, e eu digo CADA movimento dos personagens! Eram frases como essa: “ele abriu a porta, fechou a porta... Pegou o copo, bebeu, colocou o copo sobre o balcão... olhou pro lado, piscou, olhou pro outro...kkk
Ah, ainda bem que ele disse né, caso contrário nós leitores ficaríamos preocupados se o personagem tinha ficado com o olho aberto (Ai, me dá paciência JESUS!). E tudo isso torna a narrativa extremamente cansativa e quase impossível de aguentar.
Ao fim, o enredo enrola com subtramas aqui e ali, para terminar em uma segunda temporada, porém, não vejo quaisquer motivos pelos quais alguém iria querer continuar essa temporada, quem dirá a outra!
O enredo se perde em inutilidades e não desenvolve o tema central, os personagens não chamam a atenção e o texto é cansativo e fraco. Temos sim pontos positivos, como o bom entrelaçamento de todos os personagens, o potencial dramático de Cole, desperdiçado claro, e o ótimo trecho do sonho de Noah que realmente elevou-se perante todos. O clima tenso perdido em toda a história revela-se aí com maestria, atingindo uma boa atmosfera de terror.
Vejo ao fim, que “Overland” podia sim ter atingido seu objetivo, se tivesse se focado nele. Mas ao querer entregar um suspense adolescente em uma cidade misteriosa e sombria, apresentando, ao invés, uma mistura de “malhação” com “gossip girl”, um “erro de rota”, é pegar leve!
Close na mão de Megan sobre o teclado o touchpad do aparelho eletrônico. Ela desliza o dedo anelar da sua mão direita sobre o touchpad.

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- Notas
1. Essa coluna está protegida pela lei nº 9.610/1998, Art. 46 III, que protege a utilização de qualquer obra ou trechos dela, em qualquer mídia ou meio de comunicação para fins de crítica, estudo, ou polêmica.
2. Este quadro não tem como intuito rebaixar ou menosprezar qualquer autor ou obra, mas sim, de abrir um diálogo em prol da qualidade literária.
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